A Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, uma companhia aérea brasileira de baixo custo, anunciou sua intenção de se fundir com a Gol Investment Brasil, o que representa uma importante mudança em sua estrutura organizacional ao se tornar uma empresa privada.
Em um comunicado emitido em 13 de outubro de 2025, a Gol revelou que, após a fusão, as duas entidades operarão sob o nome Gol Linhas Aéreas.
O principal objetivo da fusão é reorganizar as operações da empresa, buscando sinergias e redução de custos.
Após a conclusão do processo de incorporação, a nova Gol Linhas Aéreas absorverá todos os ativos e passivos da Gol e da GIB. Em compensação, os acionistas da Gol receberão novas ações da Gol Linhas Aéreas com base em uma proporção previamente estabelecida, enquanto o único acionista da GIB receberá as ações inicialmente atribuídas à empresa nas mesmas condições.
A companhia destacou que não há planos para se registrar como empresa de capital aberto ou emissora de valores mobiliários, e, portanto, a GIB, como acionista majoritário, realizará uma oferta pública de aquisição.
Com essa mudança, a Gol deixará de ser uma companhia de capital aberto, tornando-se completamente privada, o que resultará na retirada de suas ações da bolsa de valores brasileira.
Essa decisão ocorre após a Gol anunciar o término das negociações de fusão com a Azul Linhas Aéreas Brasileiras em setembro de 2025. O objetivo da fusão com a Azul era criar o maior conglomerado aéreo do Brasil e enfrentar os desafios financeiros enfrentados por ambas as empresas, que buscaram proteção sob o Capítulo 11.
A Gol solicitou o pedido de recuperação em 2024 devido a significativas dívidas, queda na demanda de passageiros e atrasos na entrega de aeronaves, enquanto a Azul também enfrentou dificuldades financeiras e fez o mesmo em maio de 2025.


