Um piloto norte-americano foi preso no Aeroporto Internacional de Buffalo Niagara, em Nova York, após ser suspeito de estar sob efeito de álcool momentos antes de comandar um voo comercial. O caso ocorreu na manhã de quarta-feira (14) e interrompeu a operação da aeronave instantes antes da decolagem.

Segundo as autoridades locais, o comandante identificado como David Paul Allsop, de 52 anos, apresentava sinais de embriaguez durante os procedimentos prévios ao embarque. A polícia foi acionada após uma denúncia e conduziu o piloto a um teste de sobriedade no próprio aeroporto, no qual ele não obteve aprovação. Em seguida, foi levado sob custódia para exames complementares.

A companhia aérea responsável pela operação emitiu um comunicado reforçando que coopera integralmente com as investigações e reafirmando que “a segurança dos passageiros e tripulantes é a prioridade absoluta”. O voo, que tinha destino previsto a uma cidade dentro do território norte-americano, foi cancelado temporariamente e reprogramado com outra tripulação, garantindo a continuidade da viagem dos passageiros em segurança.

De acordo com as normas da Federal Aviation Administration (FAA), os pilotos estão proibidos de consumir álcool dentro das oito horas que antecedem qualquer operação aérea e devem manter um índice de álcool no sangue inferior a 0,04%. Essas regras, consideradas entre as mais rígidas do mundo, têm o objetivo de assegurar que os profissionais mantenham plena capacidade técnica e cognitiva durante os voos.

Allsop foi formalmente acusado de tentar operar uma aeronave sob influência de álcool, uma violação grave da legislação federal dos Estados Unidos. O caso deve seguir para audiência nos próximos dias.

O episódio reforça a relevância dos protocolos de inspeção e fiscalização contínua em aeroportos, que buscam impedir que situações de risco cheguem à cabine de comando. Também reacende o debate sobre a responsabilidade dos profissionais da aviação e o compromisso inegociável com a segurança operacional.

Esse incidente serve como alerta para toda a indústria aeronáutica, destacando a importância da disciplina, da cultura de segurança e da vigilância permanente para proteger vidas e preservar a confiança do público na aviação comercial.