Uma comissária da Aerolíneas Argentinas foi detida no Aeroporto Internacional de Ezeiza, na Argentina, após tentar transportar diversos itens de alto valor sem declará-los à aduana. A tripulante de cabine, María del Carmen Patané, de 64 anos, teve a saída do país proibida enquanto a investigação judicial segue em andamento.

O episódio aconteceu nos primeiros dias de maio, na nova terminal B de pré-embarque internacional, momentos antes de Patané embarcar em um voo com destino a Miami. Durante a passagem pelo scanner de segurança, a Unidade Operativa de Segurança Aeroportuária de Ezeiza identificou objetos suspeitos em sua bagagem, levando à sua detenção imediata.

Entre os itens apreendidos estavam:

• Quatro relógios Rolex;

• Joias de ouro e diamantes;

• Dez iPhones de última geração;

• Oito moedas de ouro;

• Dois celulares de menor valor.

A avaliação oficial estimou o valor total dos objetos em mais de 58 milhões de pesos argentinos, chamando atenção para a magnitude do contrabando tentado. A tripulante agora enfrenta processo judicial por tráfico e transporte ilegal de bens de alto valor, sendo proibida de deixar o país até que a causa seja concluída.

A companhia aérea não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a detenção reforça a importância dos protocolos rigorosos de fiscalização e segurança nos aeroportos, destinados a prevenir ilícitos e proteger passageiros, tripulantes e a integridade do transporte aéreo.

Especialistas em segurança aeroportuária destacam que casos como este, embora raros, evidenciam a necessidade de monitoramento constante e medidas preventivas, garantindo que todos os viajantes e profissionais cumpram as normas internacionais e aduaneiras.

O incidente também levanta discussões sobre a responsabilidade de funcionários da aviação e a confiança depositada neles, reforçando que o cumprimento estrito das regras é essencial para manter a segurança e credibilidade da indústria aérea.