A Embraer fechou o terceiro trimestre de 2025 apresentando uma receita histórica de R$ 10,9 bilhões, conforme o relatório financeiro divulgado nesta terça-feira (4). Esse resultado demonstra um crescimento de 15,8% se comparado aos R$ 9,3 bilhões do mesmo período do ano anterior, sendo o melhor desempenho da empresa em termos de vendas para um terceiro trimestre.
De janeiro a setembro, a receita total da fabricante brasileira de aeronaves somou R$ 27,5 bilhões, registrando um aumento de 27% em relação aos R$ 21,6 bilhões obtidos no mesmo intervalo de 2024. Os segmentos de Aviação Comercial e Defesa & Segurança foram os grandes responsáveis por esse crescimento, com elevações de 27,5% e 23,8%, respectivamente.
Durante os meses de julho a setembro, a Embraer entregou 62 aeronaves, das quais 20 eram jatos comerciais (incluindo 13 E2 e 7 E1), além de 41 jatos executivos (23 leves e 18 médios) e um cargueiro militar KC-390 Millennium. Esse total representou um aumento de 5% em comparação às 59 unidades entregues no terceiro trimestre do ano anterior.
O lucro líquido ajustado no período foi de R$ 289 milhões, inferior aos R$ 1,2 bilhão do terceiro trimestre de 2024 e também abaixo dos R$ 675 milhões do segundo trimestre de 2025. Até agora, o lucro líquido ajustado acumulado em 2025 é de aproximadamente R$ 535 milhões, contra R$ 1,5 bilhão nos primeiros nove meses de 2024.
A Embraer também relatou que as tarifas de importação para os Estados Unidos totalizaram US$ 17 milhões no trimestre, com um acumulado de US$ 27 milhões no ano. Para o restante de 2025, a empresa prevê entregar entre 77 e 85 aviões na Aviação Comercial e de 145 a 155 na Aviação Executiva, com uma receita anual projetada entre US$ 7 bilhões e US$ 7,5 bilhões.
Ao final do terceiro trimestre, a companhia registrou uma carteira de pedidos também recorde, totalizando US$ 31,3 bilhões, o maior valor já atingido na história da Embraer, que possui unidades em São José dos Campos e Gavião Peixoto.

