A Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) da Índia enviou um comunicado formal ao CEO da IndiGo, Pieter Elbers, e ao Diretor de Operações, Isidre Porqueras. Esse tipo de aviso, conhecido como alerta de caso, exige que os destinatários expliquem um incidente ou problema específico dentro de um prazo determinado. Caso a resposta seja considerada inadequada, eles poderão enfrentar sanções severas, como a revogação de licenças ou aplicação de multas.
Vale destacar que essa notificação foi endereçada diretamente a Elbers e Porqueras, e não à companhia aérea que eles representam.
Essa ação ocorreu após uma série de significativas interrupções nos serviços da IndiGo, resultando no cancelamento de centenas de voos e na frustração de inúmeros passageiros nos aeroportos. A origem dessa crise está relacionada à suposta falha da companhia aérea em implementar corretamente um novo conjunto de regulamentos, que estabelece limitações no tempo de serviço de voo (FDTL). A IndiGo foi acusada de não organizar a carga horária de sua equipe conforme as novas diretrizes, o que levou à imobilização de aeronaves e a interrupções operacionais.
Em um comunicado divulgado antes desta reportagem, a IndiGo informou que, na noite de 6 de dezembro de 2025, conseguiu restabelecer mais de 95% de suas operações, recuperando serviços em 135 de seus 138 destinos.

