A Administração Federal de Aviação (FAA) emitiu uma Diretriz de Aeronavegabilidade de Emergência, determinando que todas as aeronaves MD-10 e DC-10 devem ser aterradas. Essa medida foi tomada em decorrência de semelhanças com o modelo MD-11 da UPS, que recentemente sofreu uma queda em Louisville.

Em 15 de novembro de 2025, a FAA notificou que todas as aeronaves MD-10 e DC-10 precisam ser inspecionadas e, caso necessário, reparadas. A FAA explicou que essa decisão amplia a diretriz anterior, uma vez que novas análises revelaram que essas aeronaves compartilham características de design relevantes com o MD-11.

A Diretriz AD 2025-23-53 foi enviada a proprietários e operadores de diferentes variantes do modelo MD-11 e DC-10. Uma diretriz anterior já havia sido divulgada em 8 de novembro de 2025, afetando os operadores dos modelos McDonnell Douglas MD-11 e MD-11F, após o acidente do voo 2976 da UPS, que causou a morte de 14 pessoas, incluindo tripulantes e pessoas em solo.

Essa nova diretriz confirma um passo que já havia sido tomado pelas principais operadoras de MD-11, UPS e FedEx. A FAA tomou essa iniciativa após o desprendimento do motor esquerdo e do poste do avião durante a decolagem. A causa desse incidente está sob investigação, e a FAA alertou que essa condição pode levar a uma perda de controle de voo, comprometendo a segurança do pouso.

A agência destacou que estava emitindo a nova Diretriz de Aeronavegabilidade em caráter emergencial, uma vez que acredita que a condição insegura já encontrada pode estar presente em outros modelos semelhantes. Segundo informações da FAA, a nova diretriz impacta 10 aeronaves adicionais registradas nos Estados Unidos. O Flightradar24 identificou oito aeronaves que estiveram em operação nos últimos meses, incluindo quatro DC-10 usados para combate a incêndios, além de aeronaves de Omega Air, Orbis Flying Eye Hospital e TAB Cargo.

O National Transportation Safety Board (NTSB) está conduzindo uma investigação em relação ao acidente da UPS.

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