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    A Responsabilidade da Empresa por Dano ao Passageiro: Uma Análise Jurídica e Operacional.

    Hilton RayolPor Hilton Rayol15.09.2025Atualizado:30.10.20256 Mins lidos
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    INTRODUÇÃO

    O transporte aéreo, por sua natureza de risco, exige não apenas o cumprimento de padrões técnicos e operacionais, mas também a observância de um robusto regime jurídico de proteção ao passageiro. A confiança depositada pelo usuário na companhia aérea transforma-se em um vínculo jurídico de relevância, cuja essência é a segurança, a pontualidade e a prestação de serviço adequado.

    O descumprimento dessas obrigações pode gerar danos de ordem material, moral e até existencial, levantando a discussão sobre a responsabilidade da empresa aérea e seus limites diante das normas nacionais e internacionais.

    1. Fundamentos Normativos da Responsabilidade

    A responsabilidade da transportadora aérea no Brasil possui um alicerce normativo multifacetado:

    • Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/1986): prevê, em seus arts. 256 e seguintes, a responsabilidade do transportador por danos causados a passageiros, bagagens e cargas.
    • Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990): art. 14 estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços, bastando a comprovação do dano e do nexo causal.
    • Convenção de Montreal (1999): vigente no Brasil desde 2006, harmoniza regras internacionais, especialmente no tocante a limites de indenização em caso de morte, lesão ou atraso.

    Esse mosaico normativo evidencia a convivência de regimes distintos, que exigem interpretação conforme a Constituição e os princípios de proteção ao consumidor.

    2. Natureza Objetiva da Responsabilidade

    A responsabilidade civil pode assumir duas formas principais: subjetiva e objetiva. Enquanto a primeira depende da comprovação de culpa, a segunda se fundamenta na ideia de que basta a ocorrência do dano e o nexo de causalidade para que surja o dever de indenizar.

    No campo do Direito Aeronáutico, a responsabilidade objetiva é especialmente relevante, dado o elevado risco inerente às operações aéreas. Trata-se da aplicação da chamada teoria do risco, segundo a qual aquele que desenvolve uma atividade potencialmente perigos como o transporte aéreo deve arcar com os danos dela decorrentes, independentemente de culpa.

    A fundamentação normativa dessa objetividade encontra respaldo no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), notadamente em seu artigo 256, que estabelece a responsabilidade do transportador aéreo pelos danos causados a passageiros, bagagens ou cargas, em conformidade com a Convenção de Varsóvia (1929) e a Convenção de Montreal (1999).

    Assim, no transporte aéreo de passageiros, a obrigação de indenizar não decorre da análise da conduta culposa do transportador, mas sim do simples fato de o dano ter ocorrido no âmbito da prestação do serviço. Essa natureza objetiva, contudo, admite excludentes de responsabilidade, como casos de força maior, culpa exclusiva da vítima ou fato de terceiro.

    A doutrina justifica esse regime especial sob três argumentos principais:

    • Proteção do consumidor – o passageiro é parte hipossuficiente diante da empresa aérea;
    • Função social do transporte aéreo – como atividade de interesse público, deve assegurar previsibilidade e segurança jurídica nas relações;
    • Distribuição do risco – o transportador, que aufere os benefícios econômicos da atividade, deve também suportar os riscos dela inerentes, podendo transferi-los ao seguro aeronáutico.

    No plano internacional, a natureza objetiva da responsabilidade consolida-se como tendência uniforme. A Convenção de Montreal de 1999, por exemplo, prevê responsabilidade objetiva do transportador até determinado limite de indenização, sendo possível ultrapassá-lo apenas mediante prova de culpa ou dolo.

    Portanto, a natureza objetiva da responsabilidade no transporte aéreo reafirma-se como mecanismo de equilíbrio entre eficiência econômica, proteção dos usuários e segurança jurídica, sendo um dos pilares da regulação contemporânea da aviação civil.

    3. Tipologia dos Danos Indenizáveis

    A doutrina e a jurisprudência consolidaram a diversidade de danos indenizáveis no transporte aéreo:

    • Danos materiais: despesas adicionais, extravio ou avaria de bagagem.
    • Danos morais: frustração de expectativas, exposição a constrangimentos ou situações de risco.
    • Dano-morte: previsto expressamente no CBA, cabível aos sucessores.
    • Dano existencial: caracterizado pela ruptura abrupta de planos e projetos de vida.

    O STF, no RE 636.331, firmou entendimento de que, em hipóteses de colisão entre o CDC e a Convenção de Montreal, prevalece a norma mais protetiva ao consumidor.

    4. O Papel da Prevenção e do SGSO

    A responsabilidade da empresa aérea não deve ser compreendida apenas como reparatória, mas preventiva. Nesse sentido, o Anexo 19 da OACI e o RBAC 121 impõem a adoção de Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO), que funcionam como instrumentos de mitigação de riscos.

    A falha em implementar barreiras adequadas pode caracterizar não apenas responsabilidade civil, mas também responsabilidade administrativa (sanções da ANAC) e até penal, caso fique configurada negligência ou imprudência grave.

    5. Perspectiva Comparada

    No cenário internacional, observa-se uma tensão permanente entre o interesse em limitar indenizações para garantir a previsibilidade econômica das companhias e a necessidade de assegurar uma proteção ampla ao passageiro.

    Países que aplicam de forma estrita a Convenção de Montreal tendem a restringir indenizações a limites financeiros prefixados. Já o Brasil adota posição mais protetiva, ao aplicar o CDC em hipóteses de dano extrapatrimonial, em sintonia com a tutela constitucional dos direitos da personalidade.

    6. Reflexos da Responsabilidade: Civil, Administrativa e Penal

    • Civil: indenização pelos danos comprovados.
    • Administrativa: aplicação de multas e sanções pela ANAC (Lei 7.565/1986 e RBAC aplicáveis).
    • Penal: em casos de lesões corporais ou morte decorrentes de falhas imputáveis à gestão da empresa.

    Esse tripé de responsabilização reforça que o transporte aéreo não é apenas um serviço de mercado, mas um serviço de interesse público, sujeito a padrões elevados de diligência.

    Conclusão

    A responsabilidade da empresa aérea pelo dano ao passageiro transcende a esfera contratual: trata-se de um compromisso com a vida, a dignidade e a confiança pública. Mais do que reparar, é necessário prevenir.

    Ao mesmo tempo, a reflexão acadêmica deve apontar que a responsabilização excessiva ou desproporcional pode comprometer a sustentabilidade econômica do setor, exigindo um equilíbrio entre proteção ao consumidor e viabilidade da atividade aérea.

    Nesse campo de tensões, a jurisprudência brasileira assume papel central, garantindo que a aviação continue a ser, além do transporte mais seguro, um espaço de afirmação de direitos fundamentais.

    Referências normativas e jurisprudenciais sugeridas:

    • Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/1986)
    • Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990)
    • Convenção de Montreal (1999)
    • STF – RE 636.331 (Tema 210 da Repercussão Geral)
    • STJ – REsp 1.305.709/DF (extravio de bagagem)
    • ICAO – Annex 19 – Safety Management
    • RBAC 121 (ANAC)

    Por Hilton Rayol

    Responsabilidade da Empresa por Dano ao Passageiro
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