A Embraer anunciou os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025, reportando uma receita de R$ 10,9 bilhões, o que representa um crescimento de 15,8% em comparação ao mesmo período de 2024. Este valor é o maior já alcançado pela empresa em um terceiro trimestre. O crescimento significativo veio das áreas de Aviação Comercial e Defesa & Segurança, com aumentos de 27,5% e 23,8%, respectivamente, em relação ao ano passado.
O lucro antes de juros e impostos (EBIT) ajustado foi de R$ 927,2 milhões, resultando em uma margem de 8,5%. Para o mesmo trimestre do ano anterior, essa margem foi de 17,6%, ou 8,7% se excluído o efeito do acordo com a Boeing. Durante este período, as tarifas de importação nos Estados Unidos totalizaram US$ 17 milhões, acumulando US$ 27 milhões no ano.
O fluxo de caixa livre ajustado, excluindo as operações da Eve, alcançou R$ 1,6 bilhão no trimestre, um resultado que se deve ao aumento nas entregas e à diminuição das contas a receber.
Entre julho e setembro, a empresa entregou um total de 62 aeronaves, sendo 20 jatos comerciais (13 do modelo E2 e 7 do E1) e 41 jatos executivos (23 leves e 18 médios), além de um KC-390 Millennium na área de Defesa & Segurança, representando um crescimento de 5% nas entregas em relação ao mesmo período de 2024. O total de pedidos firmes subiu para US$ 31,3 bilhões, estabelecendo um novo recorde para a companhia.
Quanto às previsões para o ano, a Embraer manteve suas estimativas, projetando a entrega de 77 a 85 aeronaves na Aviação Comercial e de 145 a 155 na Aviação Executiva. A expectativa de receita continua entre US$ 7 bilhões e US$ 7,5 bilhões, com margem EBIT ajustada variando de 7,5% a 8,3%, e um fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 200 milhões.


