Maria Elisa Curcio, responsável pelos Assuntos Corporativos, Regulatórios e de Sustentabilidade da Latam Brasil, destacou a escassez de espaço para mulheres na aviação. Em sua fala, ela sublinhou que muitas escolas que formam pilotos ainda carecem de banheiros femininos, ilustrando o predomínio masculino no setor.

Durante o 4º Brasília Summit, promovido pelo Lide, grupo empresarial fundado pelo ex-governador de São Paulo João Doria, a executiva enfatizou a persistência dessa realidade. “O ambiente ainda se mostra bastante masculino. É comum encontrar instituições de formação que não possuem instalações para mulheres”, afirmou Curcio.

De acordo com informações da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), apenas 6% dos pilotos nas companhias aéreas são mulheres. Curcio atribuiu essa baixa porcentagem a diversos fatores, incluindo a carga horária elevada e escalas de trabalho que podem afastar os profissionais de casa por até 48 horas. Ela também mencionou o alto investimento necessário para a formação como piloto, que pode ultrapassar R$ 300 mil, considerando aulas teóricas e horas de voo. Além disso, destacou que a maioria das denúncias de assédio sofridas por funcionárias durante voos envolve passageiros.

A versão anterior deste texto continha um erro ao indicar que Maria Elisa Curcio ocupava o cargo de vice-presidente da Latam Brasil.

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