A APAT – Associação dos Transitários de Portugal expressou, nesta sexta-feira, 7 de novembro, sua preocupação com a situação crítica nos serviços de assistência em terra nos principais aeroportos do país, evidenciada pela falta de recursos. A associação chamou a atenção das autoridades competentes para a emergência dessa questão.
Em seu comunicado, a APAT destacou que a situação está causando interrupções significativas nas operações diárias dos manipuladores de carga, resultando em atrasos consideráveis, dificuldades logísticas e uma falta evidente de resposta à demanda atual. Esse cenário levanta preocupações sérias sobre a competitividade do país.
A escassez de recursos na assistência em terra tem contribuído para o aumento dos tempos de trânsito e dos custos operacionais, visto que muitas cargas estão sendo redirecionadas para aeroportos rivais, como Madrid, na Espanha, onde são embarcadas e enviadas.
Este quadro, segundo a APAT, traz prejuízos diretos para a economia nacional e para toda a cadeia logística que depende da eficiência dos aeroportos em Portugal, além de comprometer a posição do país como um ponto estratégico no transporte aéreo.
A associação também mencionou que vem monitorando o processo de deterioração dos serviços de handling em Portugal e destacou que a imposição de taxas consideradas injustas, por parte da Menzies, foi um dos fatores mais disruptivos de uma problemática que continuará a ser abordada e denunciada.
Diante disso, a APAT solicitou a atuação imediata das autoridades envolvidas, propondo medidas que assegurem a regularidade, transparência e eficiência dos serviços aeroportuários.


