O Grupo Abra, que controla as companhias Avianca, GOL e Wamos, anunciou em 16 de outubro de 2025 sua intenção de integrar até sete aeronaves Airbus A330-900neo à frota, além de firmar opções para a aquisição de 50 aeronaves Airbus A320neo.

Com as 50 novas unidades, o total de aeronaves A320neo encomendadas pelo grupo latino-americano sobe para 138, considerando as 88 já solicitadas anteriormente.

Apesar de as novas aeronaves A320neo estarem destinadas à Avianca, a programação de introdução dos A330neo ainda não foi definida. Em comunicado, o Grupo Abra esclareceu que a alocação deste modelo dependerá das condições operacionais e comerciais quando as aeronaves estiverem disponíveis.

Os A320neo contarão com a exclusiva cabine Airspace da Airbus, equipada com diversas inovações em ergonomia e conforto, incluindo compartimentos de bagagem ampliados e iluminação LED para melhor ambientação. Além disso, a parte frontal da aeronave terá dois assentos RECARO Premium, desenvolvidos especialmente para a Avianca.

Após a inclusão das 96 unidades do 737 MAX da Boeing, a demanda por aeronaves de fuselagem estreita do Grupo Abra chega a 234.

As primeiras entregas dos A320neo estão previstas para começar no final de 2025, com entregas que devem se estender até 2032, embora nenhum cronograma específico tenha sido mencionado para os A330neo.

Historicamente, a Avianca tem utilizado aeronaves Boeing 787, mas com essa nova aquisição, o Grupo Abra demonstra um movimento em direção à Airbus, reforçando sua futura frota de longo curso. Esse acordo segue uma negociação anterior no Farnborough Air Show de 2024, onde foi assinado um contrato para cinco aeronaves Airbus A350-900.

Essa declaração ocorre juntamente com a confirmação, no dia anterior, dos planos do Grupo Abra de realizar uma Oferta Pública Inicial (IPO) nos Estados Unidos. Em 15 de outubro de 2025, o grupo anunciou que começou a enviar a documentação necessária à SEC, órgão regulador do mercado de ações dos EUA.

Além disso, na mesma semana, surgiram informações sobre a concessão de um Certificado de Operador Aéreo (AOC) ao Grupo Abra, o que permitirá o lançamento de uma nova companhia aérea no Chile, independente de sua atual participação na SKY Airline, da qual é acionista minoritário.

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