A American Airlines reportou um prejuízo no terceiro trimestre, mas aumentou suas projeções de lucro para 2025, demonstrando confiança em uma recuperação no final do ano. A companhia, com sede em Fort Worth, no Texas, registrou um prejuízo líquido de US$ 114 milhões, equivalente a US$ 0,17 por ação diluída, mesmo com a receita atingindo um recorde de US$ 13,7 bilhões.

Durante o trimestre, a empresa observou um aumento na demanda, com a receita por assento voado se tornando positiva em setembro, revertendo uma tendência de meses anteriores. As vendas nas cabines premium continuaram a crescer, com mais clientes optando por upgrades e benefícios de fidelidade.

Embora tenha enfrentado prejuízos, a American Airlines prevê um desempenho melhor em 2025, com lucros ajustados estimados entre US$ 0,65 e US$ 0,95 por ação, além de um fluxo de caixa livre superior a um bilhão de dólares.

O CEO Robert Isom destacou que a empresa tem se preparado melhor ao gerenciar custos e focar na experiência do cliente e programas de fidelidade, com uma forte demanda por cabines premium. Para o quarto trimestre, a expectativa é de lucro ajustado por ação entre US$ 0,45 e US$ 0,75.

No final do trimestre, a transportadora tinha cerca de US$ 10,3 bilhões em liquidez. Apesar de uma dívida total alta, a companhia tem planos para reduzi-la até 2027.

A American Airlines enfrentou desafios com tempestades de verão e interrupções no controle de tráfego aéreo, mas assegurou que suas operações se recuperaram rapidamente. A empresa está ampliando sua oferta de produtos e serviços premium, como novos assentos no Boeing 787-9 e parcerias para oferecer café gourmet e champanhe durante os voos.

Especialistas do setor apontam que a American se beneficia de tendências favoráveis na aviação, como menor capacidade no mercado e um aumento de passageiros dispostos a investir em conforto. Contudo, a receita na cabine principal ainda enfrenta pressão, e fatores como inflação e custos de combustíveis continuam a impactar os resultados da companhia.

A empresa acredita que a demanda se manterá estável durante o período de férias e espera alcançar a lucratividade no quarto trimestre, com um fluxo de caixa livre superior a um bilhão de dólares até o fim de 2025, impulsionado por vendas premium e uma nova receita de seu programa de fidelidade AAdvantage.

Apesar de desafios operacionais no verão, a transportadora teve altas taxas de conclusão e se recuperou de forma eficiente das interrupções. A American Airlines acredita que as ações de controle de custos e ajustes na rede ajudarão a melhorar as margens em 2026.

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