O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciou que, após a rejeição de duas propostas de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho — uma delas mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) — os pilotos e comissários de voo decidiram entrar em estado de greve.

Atualmente, os tripulantes continuam suas atividades normalmente, mas uma assembleia para decidir sobre a deflagração da greve acontecerá na próxima segunda-feira (29), às 9h30, na sede do sindicato em São Paulo.

Tanto a primeira proposta apresentada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que foi recusada em 15 de dezembro, quanto o novo texto mediado pelo TST, falharam em assegurar um aumento real no salário dos aeronautas e não trouxeram melhorias em questões fundamentais, como o combate à fadiga — um tema essencial para a saúde dos tripulantes e a segurança operacional.

É relevante notar que, enquanto as empresas se negam a conceder aumentos reais aos seus funcionários, elas continuam a apresentar resultados financeiros impressionantes. Em 2025, as companhias aéreas registraram lucros recordes, incluindo a Azul, que, mesmo enfrentando recuperação judicial, obteve resultados positivos que superaram as expectativas.

Em vista disso, o SNA já convocou os tripulantes para a assembleia onde decidirão sobre a possibilidade de greve. O sindicato destaca que, embora reconheça os problemas que uma paralisação pode causar, a greve é um último recurso válido diante da resistência das empresas em valorizar adequadamente os aeronautas, que são essenciais para a segurança dos voos e o bem-estar dos passageiros.

DIVULGAÇÃO: SNA – Sindicato Nacional dos Aeronautas

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