A Hong Kong Airlines firmou uma colaboração estratégica com o Ocean Park, com duração de três anos, para incentivar o turismo em Hong Kong. Essa parceria inclui a criação de uma aeronave exclusiva decorada com personagens do Panda Friends, presentes no famoso parque temático.

O Ocean Park, que abriu suas portas em 1977, se transformou em um centro voltado para a conservação e educação, operando como uma organização sem fins lucrativos e reconhecida como instituição de caridade. O parque abriga os pandas gigantes gêmeos Jia Jia e De De, que serão os protagonistas da nova pintura da aeronave.

A companhia aérea revelou que o Airbus A320 temático deverá ser colocado em operação no primeiro semestre de 2026, abrangendo a rede de mais de 30 destinos na Ásia-Pacífico e América do Norte.

Jeff Sun, presidente da Hong Kong Airlines, comentou que essa aeronave servirá como um “embaixador no céu” da cidade, permitindo que viajantes de diversas partes do mundo conheçam a magia dos pandas gigantes em altitudes de 30.000 pés.

Paulo Pong, presidente do conselho da Ocean Park Corporation, considerou essa colaboração um marco significativo para a propriedade intelectual dos personagens Panda Friends. Ele destacou que os pandas gigantes de Hong Kong atuarão como embaixadores do turismo internacional, intensificando o impacto já estabelecido no local.

A iniciativa, que conta com o apoio do Departamento de Cultura, Desporto e Turismo de Hong Kong, envolverá pacotes que combinam voos e ingressos para o parque. Ao longo dos próximos três anos, as organizações pretendem desenvolver mais colaborações, incluindo campanhas de marketing conjuntas, benefícios de adesão e programas focados na comunidade.

Angelina Cheung, Comissária do Turismo de Hong Kong, afirmou que o governo continuará a trabalhar em conjunto com o Ocean Park e outros setores para implementar atividades promocionais e produtos com temática de panda, com a intenção de atrair mais visitantes.

Este projeto surge em um momento desafiador para a indústria do turismo de Hong Kong. Segundo a Colliers, houve uma queda de 19% nos gastos dos turistas em 2024, e a duração média das estadias caiu de 3,6 para 3,2 dias no primeiro semestre do ano. Shaman Chellaram, diretor sênior de serviços de avaliação e consultoria da Colliers Hong Kong, comentou que esse recuo deve-se à diminuição da confiança dos consumidores na China continental e à busca por alternativas mais econômicas e enriquecedoras. Além disso, a competição de destinos como o Japão, que oferece culinária atraente, cultura e experiências únicas a preços acessíveis, também afeta o setor turístico em Hong Kong.

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