A Korean Air decidiu modificar seus pedidos de sete aeronaves Airbus A350-1000, que havia feito para entrega em 2024, optando pelo cargueiro de próxima geração A350F, que ainda espera certificação.

No dia 31 de outubro de 2025, a Airbus anunciou que a configuração dos 33 A350 que a Korean Air solicitou em abril de 2024 foi alterada.

No ano anterior, a companhia aérea nacional da Coreia solicitou 27 unidades do A350-1000 e seis do A350-900, uma escolha que Jason Yoo, diretor de Segurança e Operações da empresa, considerou uma “excelente opção” para sua rede internacional.

Agora, o pedido inclui 20 A350-1000, sete A350F e seis A350-900, sendo que as duas primeiras já foram entregues. A Asiana, companhia que se fundiu à Korean Air, também tinha pedidos pendentes de vários A350.

Benoît de Saint-Exupéry, vice-presidente executivo de vendas da Airbus para aeronaves comerciais, comentou que a Korean Air é uma das principais operadoras de carga do planeta. Ele destacou que a adição do A350F à frota da empresa representa um forte reconhecimento das características excepcionais da aeronave, que proporcionará a solução mais eficiente no segmento de cargueiros de grande porte.

Atualmente, o A350F, em fase de desenvolvimento, possui capacidade para transportar até 111 toneladas e operar em distâncias de até 4.700 milhas náuticas (aproximadamente 8.700 quilômetros).

Em outubro de 2025, a Airbus reafirmou que o A350F deverá começar a operar em 2027, apesar de especulações que apontavam para um possível adiamento para 2028. A empresa está em processo de obter a certificação do modelo junto à Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) e à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).

Até o final de setembro de 2025, a Família A350 acumulou 1.445 pedidos de 63 clientes ao redor do mundo, incluindo 65 do novo A350F, solicitados por 10 transportadoras de carga e um arrendador. A nova aeronave, equipada com motores Rolls-Royce Trent XWB-97, promete uma redução de até 40% no consumo de combustível e nas emissões de carbono em comparação com jatos de gerações anteriores, mantendo capacidades de carga semelhantes.

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